domingo, 30 de janeiro de 2011

O EXEMPLO ARRASTA!

Estou começando o meu blog agora, não sei se conseguirei fazer isso sempre, mas pretendo comentar os comentários que recebo acerca de meus textos.
Na sexta-feira dia 28, postei o artigo “ATITUDE, QUAL É A SUA?”, e ontem recebi o seguinte comentário: “Em dias em que os jovens não respeitam nem mesmo seus próprios pais que dirá a bandeira do Brasil!!!”.
Infelizmente, devo concordar com o meu novo amigo Alfredo, realmente, as crianças e os jovens de hoje não respeitam seus pais e a ninguém. Agora eu me pergunto, de quem será a culpa dessa quase que generalizada falta de respeito? Refletindo sobre a questão, cheguei à conclusão de que a culpa é de todos.
Existe uma frase que sempre ouvi e que, segundo a internet trata-se de um provérbio árabe, que diz o seguinte: “As palavras convencem, mas o exemplo arrasta”.
E, realmente, devo concordar com esse provérbio. Uma vez que, sou fruto daquilo que aprendi com meus pais, é claro que outras pessoas também influenciaram na minha formação, além disso existe a minha personalidade. Mas, a base do meu caráter tem como origem a minha família, sendo o principal influenciador o meu pai. Esta é uma conclusão óbvia, basta observar uma criança, tudo que ela aprende é por imitação, ou seja, o que ela vê, ela repete, e nos primeiros anos de vida, quase todo aprendizado da criança se dá no seio familiar.

Agora eu pergunto. Qual o exemplo que estamos dando aos nossos filhos?  Que tipo de mensagem a televisão está passando? O que está sendo ensinado na escola? Em que tipo de site elas estão navegando? Com quem o seu filho está andando? Na maioria dos casos, a resposta a todas as perguntas é um sonoro NÃO SEI, porque estamos preocupados com tudo, menos com a família, que é a raiz, a base de toda a sociedade. Uma família fraca redundará numa sociedade fraca.
Eu concordei com um provérbio, cujo autor para mim é desconhecido, agora vou citar outro provérbio, que é a mais absoluta verdade e, cujo autor é o próprio DEUS, que diz o seguinte: “Ensina a criança no caminho em que ela deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele”. Pv 22:6
Se as nossas crianças e os nossos jovens não nos respeitam, fomos nós mesmos que, não os ensinamos a nos respeitar, ou mesmo quando ensinamos, permitimos que alguém apagasse o nosso ensino.
Se quisermos mudar esse quadro, precisamos mudar de ATITUDE, precisamos dar exemplos que arrastem as nossas crianças e jovens para o caminho certo.

E aí, que tipo de exemplo você está dando?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

ATITUDE, QUAL É A SUA?

No domingo passado estava fazendo um tour pelos canais da televisão, quando parei no canal da ESPN, para assistir um jogo dos Playoffs da NFL, entre o New York Jets e o Pittsburgh Steelers, o jogo ocorreu em Pittsburgh, no Heinz Field Stadium a casa dos Steelers, cuja capacidade é de 64.450 lugares, era o início da transmissão o estádio estava absolutamente lotado, com todo o público muito agitado fazendo um ruído ensurdecedor.
Quando foi anunciado que o hino americano seria cantado, me pareceu que alguém havia acionado a tecla mute do meu controle remoto, pois não se percebia um só ruído, a não ser a narração dos comentaristas brasileiros.

Já assisti a outros eventos, onde foi cantado o hino americano, mas nunca havia me dado conta da atitude que o povo americano adotava diante da execução do seu hino. O que vi foi um respeito, uma reverência, uma compenetração, olhos marejados, que denotavam um patriotismo contagiante. 
Então me lembrei que na tarde daquele mesmo dia, assisti um jogo do Paulistão 2011, Oeste e Palmeiras, onde foi executado o hino brasileiro, só que a atitude daqueles que assistiam ao jogo no estádio foi diametralmente oposta a dos americanos, a algazarra permaneceu durante a execução do hino, denotando uma profunda falta de respeito.  

O povo brasileiro de um modo geral parece não ter amor à pátria. Não sei se o patriotismo caiu de moda com o fim do regime militar, ou se nos últimos anos houve uma campanha subliminar, para eliminar este sentimento do povo brasileiro.
Tentei buscar uma boa definição do que é ser patriota. Contudo, as definições que encontrei me pareceram meio vagas. Para mim ser patriota vai além de amar a pátria, vai além dos vínculos afetivos e culturais, que são muito genéricos, vai muito além de torcer pela seleção brasileira de qualquer modalidade esportiva.
Um autêntico patriota tem que se preocupar com tudo que se refere à pátria, tem que se preocupar com o seu destino, com o seu governo, com a sua imagem e com a sua população.

O patriota tem que respeitar a bandeira nacional, o hino nacional, as autoridades, as instituições e as leis. Em suma, o patriota tem que ter atitude, tem que exercer uma cidadania inteligente, tem que participar ativa e positivamente da vida da nação.
E aí, qual a sua atitude?  

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

LEI DE GÉRSON, VOCÊ JÁ OUVIU FALAR?

No dia 12 de janeiro de 2011, postei o artigo “VOCÊ SABE O QUE É CIDADANIA?”, depois de alguns dias recebi o seguinte comentário: “A cidadania inteligente. A velha "Lei de Gerson" não tem espaço no exercício da cidadania plena”.

Faz muito tempo que não ouço falar na “Lei de Gerson”, para falar a verdade nem me lembrava mais dela. Mas, o comentário me trouxe à lembrança a velha lei e, que muito se aplica naquilo a que me referi no artigo, direitos e deveres.

Sei que muita gente não se lembra e/ou não conhece essa lei, mas faz uso dela como regra de vida. Então, vou fazer um breve comentário acerca a referida lei.

Inicialmente, vamos falar do seu divulgador Gérson de Oliveira Nunes (Canhotinha de Ouro), ele foi um dos integrantes da maravilhosa seleção brasileira de futebol, tricampeã mundial em 1970, dono de uma perna esquerda de precisão cirúrgica, que efetuava lançamentos de 50, 60 metros de distância, como se fosse a dois metros.

Esse cidadão, no meado dos anos 70, foi o garoto propaganda de uma marca de cigarro de nome Vila Rica, propaganda em que ele dizia o seguinte: “... Gosto de levar vantagem em tudo, certo. Leve vantagem você também ...”.

Então, a frase ficou conhecida como a Lei de Gérson e, toda vez que uma pessoa passava a perna em alguém, dizia-se que ela aplicou a Lei de Gérson. Pois, o negócio era levar vantagem não importando a que preço.

Este princípio é totalmente contrário à ética, e de forma alguma pode ser aplicado no convívio social. Como eu disse os nossos direitos estão atrelados aos nossos deveres, sendo necessário cumprir os deveres, para só então exercer os direitos, é claro que alguns direitos não remetem a nenhum dever e vice-versa.

Só que, quando eu deixo de cumprir com o meu dever, certamente, estarei afetando o direito de alguém, tal omisão trará desequilíbrio naquele sistema interligado, e, por conseguinte, um prejuízo social muitas vezes de sérias consequências. Agir assim é exercer uma cidadania irresponsável.

Contrario sensu, o exercício da cidadania inteligente, nos remete para a obediência as leis, ao cumprimento das obrigações e o respeito ao próximo, de forma a manter o sistema equilibrado, preservando a paz social.

É comum ouvir as pessoas dizendo que o sistema não funciona, que o sistema é imperfeito, às vezes eu concordo que existem falhas. Contudo, essas pequenas falhas não trazem tantos problemas, até porque são estruturais e podem ser corrigidas.

Agora, no meu modo de ver o maior problema do sistema surge quando o resultado pretendido depende, diretamente, da ação das pessoas, quando é exigida uma conduta qualquer e, o responsável pela conduta acha que não tem a obrigação de adotá-la, neste momento surge o problema, que não tem nada haver com o sistema, mas afeta diretamente o seu funcionamento.

Por isso, o exercício da cidadania inteligente e plena está diretamente relacionado a um comportamento ético e moral, não havendo espaço, para a aplicação da “Lei de Gérson” que, normalmente, reflete um comportamento antiético e amoral.

Agora reitero a pergunta. Qual o tipo de cidadania você exerce, a inteligente ou a irresponsável?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

OS NOSSOS REPRESENTANTES SABEM QUE SOMOS IDIOTAS E TOLOS!

Idiota e tolo são adjetivos tidos como pejorativos, o que faz com que ninguém queira ser reconhecido ou muito menos se reconheça como tal, é uma questão de vaidade. Jean-Pierre Claris de Florian disse: “A vaidade torna-nos tão crédulos como tolos”.
Esta frase, que foi escrita entre o final da idade moderna e o início da idade contemporânea, muito se aplica nos dias atuais, acho até que ela poderia ser acrescida de mais um adjetivo e ficar assim: “A vaidade torna-nos tão crédulos e tolos como esquecidos”.
Pois, é no pleno conhecimento da nossa credulidade, da nossa tolice e do nosso esquecimento, para não falar da nossa idiotice, que uma parte considerável de nossos representantes se apóia para desonrar suas promessas de campanha, para se locupletar, para legislar em causa própria, para favorecer grupos empresariais e, até mesmo, para cometer crimes.
Se não fosse assim, não haveria os sete anões, os sanguessugas, os mensaleiros e muitos outros escândalos, onde os seus personagens principais às vezes saem da cena política, momentaneamente, para depois retornar, por via direta ou indireta, através de nomeações para exercer cargos na administração direta. Basta olhar a situação de José Genoíno, Paulo Maluf e outros.
Veja a listagem de escândalos no Congresso Nacional, em 2010, foram 44 escândalos num ano de eleição, pouco se compararmos com os 108 escândalos do ano de 2009. 
Sim, nossos representantes sabem que somos idiotas e tolos, senão como teriam tido coragem de aumentar os seus salários em 61,8 %. Alguns alegam que o último reajuste dos congressistas foi há quatro anos, só que o salário mínimo nos últimos quatro anos teve um ganho de 42,10 %, que está acima da inflação no período, outra questão é que o ministro da Fazenda o Sr Guido Mantega, não apareceu em rede nacional para condenar o reajuste dos congressistas, como combateu um reajuste superior aos R$ 30,00 (trinta reais), concedidos ao salário mínimo, talvez porque ele mesmo tenha sido contemplado com um reajuste superior a 130 %.
Se não fossemos idiotas, talvez o período de chuvas não teria consequências tão graves, como as que se repetem todos os anos, catástrofes como a da região serrana do Rio de Janeiro poderiam até ocorrer, só que com resultado menos trágico.
A culpa é nossa, precisamos mudar de atitude! Assista este vídeo. 
Precisamos realmente mudar de atitude. Agir como os moradores de Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo, que incendiaram dois ônibus sob a alegação de que estariam cansados dos alagamentos (um exemplo do exercício da cidadania irresponsável). Com certeza não é melhor forma de protestar, tal conduta não produziu nenhum efeito positivo, muito pelo contrário. Quando as águas baixarem serão menos dois ônibus circulando, então eles vão reclamar da falta de ônibus.
Precisamos ser inteligentes!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

NÃO SOMOS APENAS IDIOTAS, SOMOS TOLOS TAMBÉM!!

No que tange ao exercício da atividade política cheguei à conclusão que, além de idiotas, somos tolos também, uma vez que não sabemos nos conduzir diante desta importantíssima atividade, como também muitas vezes nos deixamos enganar, por quem a exerce em nosso nome.
As atividades administrativas e legislativas, fruto da atividade política, àquelas exercidas nas assembléias, câmaras e gabinetes da administração direta não podem ser exercidas por toda a população, por isso é necessário elegermos pessoas para nos representar.
Para continuar a desenvolver meu raciocínio, tive que buscar o significado da palavra “representante”, dentro contexto político a definição mais adequada é aquela utilizada pelo Direito que diz: O representante age em nome do representado, que atua em nome alheio, na defesa de um interesse alheio”.
Então nós somos os representados, somos aqueles chamados de alheios. Mas, qual é o seu interesse a ser defendido? Eu sei qual o interesse quero que seja defendido, será que é o mesmo que o seu? Não sei, já que não sei o que você pensa. Logo, dificilmente, poderemos ter o mesmo representante, sob a pena de criarmos um conflito de interesses.
Vamos lá, eu sei por qual time você torce, você é flamenguista, já que você ostensivamente se manifesta a favor do Clube de Regatas do Flamengo, agora eu não sei quais as suas preferências sexuais, já que você não as declara e também não dá nenhum sinal de quais sejam, ou seja, neste terreno você é uma incógnita. Mas, até aí não há nada de importante, pois estamos tratando de algo personalíssimo, que não interessa a ninguém, só a você mesmo.
Agora a coisa muda de figura quando estamos falando da coisa pública. Você sabe o que pensam os seus representantes no Congresso Nacional? Você sabe, por exemplo se eles compartilham da sua opinião sobre os royalties do pré-sal? Ou, se eles votaram a questão conforme você acha que deveria ser votada?
Eu lhe respondo, não. Nós não sabemos o que eles pensam, e muito menos como eles votam acerca de uma determinada questão, porque para saber temos que estar no plenário, o que é impossível para quase todo brasileiro, ou temos que ler a listagem de votação que é publicada junto com a ata da sessão de votação no Diário da Câmara dos Deputados ou do Senado, o que nós definitivamente não fazemos.
A Constituição Brasileira estabelece no parágrafo único do seu artigo 1º, o seguinte: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”
Contudo, da forma como a coisa está sendo conduzida, o poder emana dos representantes, que o exercem de acordo com os seus interesses particulares e/ou partidários, que na maioria das vezes não correspondem aos interesses do povo.
E, nós que, teoricamente, somos os titulares do poder não fiscalizamos como estão fazendo uso do nosso poder.
Então, somos idiotas e tolos, ou não?

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE, VOCÊ JÁ OUVIU FALAR?

A Comissão Nacional da Verdade é uma comissão que deverá ser criada, por iniciativa do Poder Executivo, através do Projeto de Lei nº 7376/2010.
A finalidade desta comissão está definida no art. 1º do referido projeto, que diz entre outras coisas o seguinte: “... de examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas no período fixado no art. 8o do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional”.
Particularmente, sou favorável a que todas as informações relativas aos fatos que envolveram o Poder Público e a população em geral, no período em questão, sejam de acesso público sem qualquer restrição.
Em tese, essa também seria a intenção da comissão. Contudo, essa intenção pode ser questionada, pelo menos, no que diz respeito a quem foi responsável pela redação do projeto de lei.
Já que, o § 2º do art. 4º, do referido projeto, dá à comissão o direito de manter em sigilo a informações classificadas que chegarem ao seu conhecimento. Então, se é para manter as informações em sigilo, qual a finalidade de se criar essa comissão? Qual será o esclarecimento prestado à sociedade, e, onde ficará a verdade histórica? Que são alguns dos objetivos declarados na Exposição de Motivos, para a criação da Comissão Nacional da Verdade.
Isso para mim é censura, com uma séria possibilidade de manipulação dos fatos. Como será formada uma verdade histórica? Com meias verdades, com o julgamento da comissão acerca daquilo que deverá ser divulgado?
Se essa comissão for criada dessa forma, os resultados por ela obtidos serão muito duvidosos.
Você tem opinião a respeito do assunto?  Assista a reprise da entrevista que foi ao ar hoje na Globo News, no programa Espaço Aberto, que será reapresentado nos seguintes dias e horários:
CANAL
DATA
HORÁRIOS
OBS
 Globo News
13/01/2011
01H30 – 08H30 – 16H30
AMANHÃ
14/01/2011
05H05
6ª FEIRA
15/01/2011
06H05
SÁBADO

VOCÊ SABE O QUE É CIDADANIA?

Cidadania (do latim, civitas, "cidade") é o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive.

O conceito de cidadania sempre esteve fortemente "ligado" à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar (direto), seja ao concorrer a cargo público (indireto). No entanto, dentro de uma democracia, a própria definição de Direito, pressupõe a contrapartida de deveres, uma vez que em uma coletividade os direitos de um indivíduo são garantidos a partir do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade Cidadania, direitos e deveres. (Conceito extraído da Wikipédia)

No sistema democrático o exercício da cidadania é fundamental para que o sistema em si funcione, pois sem a participação do cidadão (exercendo a sua cidadania), não se pode falar em sistema democrático.

Analisemos a intimidade do trinômio: cidadania, direitos e deveres.

Existe um sério equívoco quanto ao exercício da cidadania, não é raro ouvirmos as pessoas gritando, eu sou um cidadão e tenho os meus direitos. Realmente, a cidadania traz consigo um extenso rol de direitos que são inerentes ao cidadão.

Contudo, esses direitos têm que ser contrapartidos com um extenso rol de deveres. Deveres que essas pessoas não têm a menor preocupação em cumpri-los.

O que elas parecem não saber, ou, pelo menos, fingem não saber é que o sistema funciona de forma interligada, e, quando ocorre a quebra dessa ligação, necessariamente, haverá um desequilibrio no sistema, o que trará consequências para todos os seus integrantes.

Precisamos nos conscientizar que, para termos os nossos direitos respeitados, antes precisamos cumprir com os nossos deveres, essa é a ordem em que as coisas devem seguir, e, é o que vai determinar qual o tipo de cidadania estamos querendo, a cidadania inteligente ou a cidadania irresponsável.

Vejamos o seguinte exemplo: Nós temos o direito de andar por ruas limpas. Mas, antes temos o dever de pagar a taxa de limpeza urbana,  assim como também temos o dever de não jogar lixo nas ruas. Agora, se você não paga a taxa de limpeza urbana, ou mesmo pagando, joga lixo nas ruas. Como poderá exigir que as ruas estejam limpas?

Observe que, quando você não cumpre com a sua obrigação, ou a cumpre de forma parcial, você está sendo na melhor das hipóteses irresponsável.

Agora eu lhe pergunto. Você sabe o que é Cidadania? Qual o tipo de cidadania você exerce, a inteligente ou a irresponsável?   

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

NÓS SOMOS IDIOTAS?

Essa pergunta me ocorreu quando estava numa livraria e me deparei com um livro, cujo título pareceu bastante sugestivo “POLÍTICA PARA NÃO SER IDIOTA”, livro de Mario Sergio Cortella e Renato Janine Ribeiro .
No primeiro momento, não me interessei pelo livro, nem sequer li o seu prefácio, ou mesmo o folheei. Mas, depois o título ficou martelando em minha cabeça, então comecei a me perguntar, sou um idiota? Não, eu tenho formação de nível superior, tenho até pós-graduação, sou capaz de manter um diálogo sobre quase todos os assuntos. E, as pessoas com quem trabalho, são idiotas? Fazendo o mesmo tipo de análise, cheguei a uma primeira conclusão de que não, elas não são idiotas. Pois, 80% das pessoas com quem trabalho, também possuem formação de nível superior, e são bastante articuladas.   
Só que o título permaneceu na minha cabeça, então fui buscar o significado da palavra IDIOTA, e encontrei o seguinte resultado:
Wikipédia - Idiota (do grego idiótes, o homem privado - em oposição ao homem de Estado, ou público; ou aquele ignorante em algum ofício, homem sem educação, ignorante, pelo latim idiota), na acepção vulgar, é a pessoa desprovida de inteligência. Idiota do latim idiote , refere-se a individuo incapaz de diferenciar periculosidade em suas atitudes.
A resposta encontrada lançou uma grande dúvida na minha cabeça, porque na verdade eu sou um homem privado, e a grande maioria das pessoas que conheço, também são privadas, pouco se preocupam com a coisa pública.
Deixam o Estado sob os cuidados de qualquer um, basta dizer que a grande maioria de nós, só vota porque o voto é obrigatório e quando votamos, entregamos o nosso voto sem maiores critérios. Pois, não nos apercebemos que estamos passando uma procuração para que alguém aja em nosso nome e o pior, nem sequer fiscalizamos o exercício do mandato outorgado.
Então, voltando ao significado da palavra IDIOTA, no sentido grego, somos homens privados; no sentido latino, somos ignorantes quanto ao ofício da política, e na acepção vulgar, nós não compreendemos o grande perigo de passarmos um cheque em branco, de uma conta que possui fundos ilimitados, às mãos de qualquer um e sem o menor controle.
Após esta reflexão, a resposta da minha pergunta mudou, cheguei a conclusão de que sou um idiota, e a grande maioria das pessoas que conheço também o são.

Aí, me veio uma outra pergunta. O que fazer para mudar esta condição?   




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