quinta-feira, 26 de maio de 2011

INDECÊNCIA: ATÉ ELES FAZEM POLITICAGEM

Os protestos e algumas manifestações, inclusive àquela postada neste espaço serviram para que os membros das bancadas católica e evangélica, na Câmara dos Deputdos se manifestassem, ante ao absurdo que é a distribuição do chamado kit anti-homofobia que, na verdade trata-se de um kit de apologia ao homossexualismo no seio escolar.
Embora, essa manifestação tenha sido um tanto quanto tardia, ela teve sua relevância pois houve um recuo por parte do MEC dizendo que o assunto seria melhor discutido. Acontece que, talvez, devido a pressões dos grupos LGBT, o governo decidiu manter a distribuição do material apologético e indecente.
Diante da postura do governo, as bancadas católica e evangélica mui acertadamente reagiram. Contudo, reagiram por meio da prática mais nociva e reprovável existente na política, que é a politicagem.
Observem a matéria:
Os fins não justificam os meios, adotar o princípio de: “vão se os anéis e ficam os dedos”. Não é uma prática adequada, para aqueles que se dizem seguidores dos Princípios de JESUS CRISTO.
Fazer toma lá da cá, consiste numa das práticas mais nojentas da política brasileira, o que as bancadas católica e evangélica deveriam fazer é mobilizar os seus eleitores, para que se manifestassem de forma ordeira contra a distribuição do referido material, uma vez que, a coisa que o político mais teme é o povo consciente e organizado que sabe o poder que o seu voto possui.
Depois de fazer isso, deveriam promover a convocação do senhor Palocci para esclarecer a verdadeira origem do milagre da multiplicação do seu patrimônio.
Mas, um pequeno detalhe impede que os membros das bancadas supramencionadas adotem tais medidas. Acontece que eles também são políticos, sendo assim também têm verdadeiro horror de eleitor consciente, não dá para acordar o gigante adormecido (O POVO), senão quem irá votar neles nas próximas eleições.
Agora nada impede que, as entidades que estão organizando a manifestação do dia 01/06/11, em Brasília contra o PLC 122/06, incluam nos protestos a distribuição do referido kit.
Já passou da hora de tomarmos consciência de que O PODER EMANA DO POVO, E, EM SEU NOME SERÁ EXERCIDO.
E aí! Você está preparado para exercer o seu poder? Se não estiver prepare-se.

terça-feira, 17 de maio de 2011

EROSÃO DA LIBERDADE



Um texto inteligente que nos leva à reflexão acerca de algumas coisas que estão acontecendo ao nosso redor.
Artigo postado no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Maynard Marques de Santa Rosa
Os filósofos humanistas acreditam que a razão humana é onipotente e ilimitada. Francis Bacon chegou a afirmar que: “a ciência e a lógica podem resolver todos os problemas e ilustrar a infinita perfectibilidade do homem”.
Sob a idolatria da razão, o iluminismo relativizou os alicerces culturais da nossa civilização, privando-a dos referenciais de comportamento que regiam a própria sobrevivência social.
Posteriormente, a insatisfação popular dos novos tempos abrigou-se nas ideologias fratricidas, fazendo grassar a instabilidade. E a religião foi sendo relegada, como “o ópio do povo”.
Parece surpreendente, mas a transformação acelerada dos costumes sociais, que se observa no mundo moderno, não resulta de um processo espontâneo.
Embora admitindo-se que a concentração urbana e a educação do povo favorecem a conscientização, é inegável que a luta pelo poder domina a motivação da maior parte dos fenômenos midiáticos de massificação.
Atualmente, a dialética de formação da opinião pública virou campo de batalha revolucionário. Antes, a força das armas era o último recurso para submeter resistências e interesses vitais. Hoje, é o apelo à propaganda e à mobilização.
A ideologia gramscista intenta subjugar a sociedade, forçando a sua transformação cultural. Para isso, substituiu a luta de classes da doutrina de Marx pela decantada “luta por hegemonia”.
A luta pela hegemonia consiste na defesa de uma idéia minoritária contra o senso-comum tradicional, a fim de levar a maioria das pessoas a aceitá-la como politicamente correta, mudando o seu modo de pensar.
O problema é que não se sabe quem define o politicamente correto; e se a idéia inoculada é válida, justa ou conveniente.
O livre-arbítrio permite, por exemplo, que as pessoas homo afetivas vivam como quiserem, cabendo-lhes o respeito alheio às opções de sua preferência. Contudo, impor o seu ponto de vista ao conjunto da sociedade é um contra-senso ao aforismo aristotélico de que “o todo deve, necessariamente, ter precedência sobre as partes”.
A agenda de luta por hegemonia é permanente e prolífica de temas com potencial de conflito, como: racismo, “bullying”, violência doméstica, machismo, homossexualismo, fumo e muitos outros.
As técnicas mais sutis e criativas de publicidade abusam do sofisma, para convencer uma maioria descuidada. Uma análise superficial do cotidiano permite identificar a engenhosidade dessas campanhas, como podemos observar nos casos abaixo.
“A responsabilidade pelo comportamento violento das pessoas cabe às armas de fogo”. Portanto, devem ser proibidas.
“O que impede as pessoas de cor de ingressarem na universidade é o racismo do povo”. Portanto, deve ser corrigido pela imposição de cotas raciais.
“Os pais abusam naturalmente de seus filhos”. Logo, cabe ao Estado dotar os conselhos tutelares de uma atribuição policial.
“O castigo é abominável, por deformar a personalidade da criança”. Assim, deve ser criminalizado.
Aprendemos da sabedoria popular que “a ociosidade é a mãe de todos os vícios”. No entanto, hoje, “o trabalho infantil é exploração”. Logo, se uma mãe atribui à criança uma tarefa doméstica, arrisca-se a perder o pátrio poder.
Reprimido artificialmente um costume natural, resta em seu lugar um vácuo de padrão, passível de ser preenchido pela sugestão do comportamento projetado, o “politicamente correto”.
Após assimilado pelo povo, o novo padrão é imediatamente transformado em legislação. Dessa forma, o direito avança agressivamente sobre o campo da moral, produzindo uma sociedade “controlada”. A cada avanço, a liberdade individual fica diminuída.
A sociedade, perplexa e desprotegida, assiste à progressão dos disparates. Um bandido que arrasta e dilacera o filho para roubar o carro da mãe é resguardado por lei, simplesmente, por ser menor de dezoito anos, ignorando-se o direito da coletividade à legítima defesa.
Existem exemplos de que a História se repete, por falta de atenção. Duas gerações após o trauma da Revolução Francesa, Alexis de Tocqueville escreveu que o delírio dos franceses por reformas toldou-lhes a visão dos fatos, levando-os a abstraírem os valores que haviam inspirado a própria revolução. “A primeira vítima, tombada na guilhotina, foi a fraternidade. A igualdade ficou postergada para o futuro, nas trincheiras dos novos proprietários rurais. E a liberdade dissipou-se, progressivamente, no sorvedouro da massificação e da centralização administrativa”.
Se o bom-senso natural for absorvido pelo turbilhão do senso comum artificial, em pouco tempo, teremos uma população de neuróticos e psicopatas. O caráter brasileiro terá perdido a irreverência espontânea e a alegria. E um povo triste é uma sociedade infeliz.
Tudo isso, porém, carrega uma intenção oculta, um fim político desconhecido.
A quem tem “olhos de ver” e “ouvidos de ouvir”, despertar é preciso!
Maynard Marques de Santa Rosa é General de Exército da Reserva.

Um texto inteligente que nos leva à reflexão acerca de algumas coisas que estão acontecendo ao nosso redor.




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