
Sangue é vida. Sem ele os organismos perecem. Para que haja abundante oferta desse elemento vital, o poder público e a iniciativa privada mantêm os bancos de sangue ou hemocentros, para atender as necessidades dos hospitais.
Contudo, desde a independência do Brasil até bem pouco tempo atrás, o Brasil sofria de uma espécie de hemorragia interna, onde os recursos gerados pelos diversos setores produtivos eram derramados por uma ferida interna, outrora de localização desconhecida, tornando-se hoje de fácil visualização.
Fraudes, más gestões e ineficiências administrativas, drenam os frutos do trabalho dos brasileiros. Infelizmente, não se observa qualquer atitude por parte dos administradores, das autoridades judiciárias, legislativas e policiais, a fim de coibir e punir as ações negligentes e, por vezes criminosas. Ao contrário, pessoas muitas vezes vão a público reclamar interesses seus prejudicados ou a fatia maior do bolo que lhes cabia.
Observe-se, portanto, a disputa travada na Câmara Legislativa do Distrito Federal pelos cargos de natureza especial, leia-se a matéria publicada no Correio Brasiliense; observe-se, também, a disputa entre o PMDB e o PT pelos cargos de segundo escalão na ELETROBRAS/FURNAS, inclusive com possível denúncia de malversação de recurso, leia-se a matéria publicada no jornal O Globo; observe-se, ainda, a questão das aposentadorias especiais, lendo-se a matéria também publicada no jornal O Globo.
Na verdade, a dor é do Povo. O povo que entrega parte considerável do seu suado salário para financiar a farra administrativa, não obstante à deficiência dos serviços prestados pelo próprio Estado, em função da falta de investimento desses recursos fácil e dolorosamente colhidos.

É tempo de parar com o consumo de pizza recheada de corrupção.
A ferida tem que ser cauterizada. Estanque-se a hemorragia!
2 comentários:
Olá.
Belo Texto,parabéns.
Post publicado na Teia.
Até.
Quem sabe seguindo exemplo de ação popular (que nunca é somente popular tendo em vista o dedo de políticos por traz de lideranças), como ocorre hoje no Egito, o Brasil não abre os olhos e aprende que governantes são feitos pelo povo, para o povo e não para uma minoria que detém o poder adquirido pelo voto de confiança. E que também que eles não deveriam estar em plena quinta-feira jogando bola em praias cariocas, a exemplo de nosso novo parlamentar Romário (matéria publicada na revista Agora São Paulo http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u871124.shtml).
O pior e ver o povo achando isso bonito.
Ótima Postagem.
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